O futebol foi a modalidade mais controlada e aquela que registou mais casos de dopagem no esporte português em 2010. O ciclismo ficou em segundo lugar em ambos os indicadores. No futebol houve 371 contrelos e 15 violações aos regulamentos, das quais 13 foram controles positivos, destacando-se aqui oito por consumo de canabinóides (haxixe, marijuana ou derivados). Foram realizados 212 análises no ciclismo, oito dos quais detectaram substâncias proibidas, às quais se devem somar três outras violações aos regulamentos.
O ano passado marcou o alargamento do sistema de localização a diferentes modalidades e praticantes, estando sujeitos à monitorização permanente todos os praticantes com o estatuto de alto rendimento, os ciclistas das equipas continentais, os futebolistas das duas ligas principais, assim como os andebolistas, basquetebolistas e voleibolistas da primeira divisão. Este grupo-alvo vai ser estendido em 2011 aos atletas que integram os projectos olímpico e paralímpico, assim como aos ciclistas das seleções nacionais de sub-23 e de juniores.
A Autoridade Antidopagem de Portugal começou em 2010 a lançar as bases do passaporte biológico português, recolhendo amostras de sangue com esse fim. No entanto, a criação da base de dados com o registo hematológico dos desportistas ainda aguarda parecer positivo da Comissão Nacional de Protecção de Dados. O passaporte biológico abrange quatro modalidades, altetismo, canoagem, ciclismo e triatlo, num total de 161 atletas, entre os quais predominam os ciclistas (101).
Nenhum comentário:
Postar um comentário