quinta-feira, 14 de julho de 2011
Será Basso capaz de lutar pelo pódio ?
Será capaz Ivan Basso de lutar pelo triunfo no Tour ? Demasiado à vontade ao longo do Tourmalet, com confiança em Luz Ardiden, demonstrou que regressou aos seus velhos tempos, e partiu dele a perseguição a Sanchez, quando deu ordens s Silvester para “ pôr a passada”, diminuindo consideravelmente a vantagem do ciclista da equipa basca.
Poupado desde o início da época, Basso é bem capaz de explodir numa etapa difícil, aproveitar a guerra de facções, entre Leopards e Saxos Banks e fugir para uma hipotética discussão do primeiro lugar. Para já, demonstrou que tem capacidade para integrara o lote restrito de candidatos ao pódio.
Ao longo da subida foi notório uma certa incapacidade de Contador para responder aos ataques dos irmãos Schlekcs, mas foi também evidente que Andy não estará no seu melhor nível. Dos dois, Franck será a mais fraco, isto evidentemente em teoria, e o seu ataque seria facilmente contrariado, se a Saxo Bank tivesse um ciclista no grupo da frente, capaz de ajudar Contador. Não respondendo a Franck, Contador jogou de forma certeira, evitando um possível contra-ataque de Andy, manietando a Leopard que ficou bloqueada, pois não ficaria bem na fotografia, se Andy procurasse atacar com o irmão na frente.
Contador diz-se cada vez melhor, vontade não lhe falta, apesar de não estar nas suas melhores condições. Não é possível esconder, aquilo que todos vemos e, ou faz “bluff”, ou então estará à espera de um milagre que lhe permita entrar na luta pelo primeiro lugar e relançar a corrida.
Mas este Tour está a proporcionar o reencontro de alguns ciclistas com altos desempenhos, depois de alguns anos arredados dos primeiros lugares. Cunego, que já tinha feito uma excelente Volta à Suíça, só perdendo no C/RI, parece estar a encontrar a sua segunda juventude. Não tem o mesmo á vontade de Basso, por exemplo, mas está na corrida , discutindo um lugar no top 5.
Resta-nos Evans, que ficou demonstrado, tal como Contador, que não tem equipa para lutar pelo primeiro lugar. Os homens da BMC desaparecem cedo demais dos momentos importantes do Tour. Vai-se defendendo no meio do grupo, mas no dia que tiver de assumir a defesa do seu lugar, vais ser muito difícil chegar na frente.
Uma palavra final para três homens: Jens Voight, soberbo montanha acima, com um andamento de fazer inveja a muitos jovens, de Silvester Smith ,da Liquigaz impondo um ritmo impressionante na perseguição a Sanchez e, por ultimo a Pierre Rolland da Europcar, fiel tenente de Voeckler, que lhe deve agradecer o apoio em Luz Ardiden.
Três homens em destaque. Trabalhadores mas grandes ciclistas, demonstrando a quem ainda possa ter duvidas, que o ciclismo é um desporto de equipa.
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