“Vou recorrer até onde for necessário para demonstrar a minha inocência”, garantiu hoje Alberto Contador, em conferência de imprensa. O corredor espanhol assegura que nunca se dopou. “Sou um exemplo de esportista limpo”, declarou, ao lado de Bjarne Riis, diretor-esportivo da sua equipe de 2011, Saxo Bank-Sungard.
A Real Federação Espanhola de Ciclismo (RFEC) aceitou na tese do corredor, motivo pelo qual propõe uma pena de suspensão de um ano, metade do período mínimo de afastamento previsto nos regulamentos. A situação tem contornos semelhantes à dos irmãos Rui e Mário Costa, que também estão a braços com uma suspensão de um ano, apesar de terem provado que consumiram suplementos alimentares contaminados.
Alberto Contador dispõe de nove dias para recorrer, antes de a sentença da RFEC se tornar efectiva. A partir daí, caso se mantenha o castigo de um ano, resta-lhe recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), medida desaconselhada pelo presidente da RFEC, Carlos Castaño. “Se recorrer para o TAD vejo um caso difícil tornar-se ainda mais compicado, podendo ainda piorar a situação”, observou o dirigente à televisão espanhola, segundo citação da Reuters.
Caso a pena aplicada seja de um ano, também a UCI e a Agência Mundial Antidopagem poderão recorrer para o TAD, se não aceitarem o abatimento à pena mínima de dois anos.
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